Endometriose

Endometriose, doença silenciosa, agonizante que afeta milhares de mulheres e com poucos tratamentos.

A endometriose e mioma uterino são assuntos poucos discutidos ou até mesmo estudados e são duas condições de saúde que afetam milhões de mulheres.

A endometriose é uma doença que causa dores horríveis na região do útero.

Essa doença, e em alguns casos pode causar também a infertilidade.

Algumas vezes é necessário passar por  procedimentos cirúrgicos.

Com o avanço da ciência, alguns novos medicamentos estão sendo testados.

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Endometriose: um mal silencioso que afeta milhões de mulheres.

Especialistas acreditam que estes e outros problemas que atingem exclusivamente as mulheres, não recebam a atenção devida.

De acordo com a Federação Médica Brasileira, mais de 7 milhões de mulheres sofrem com endometriose somente no nosso país.

Essa enfermidade inflamatória crônica afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva (entre 20 e 40 anos).

Tudo porque o diagnóstico é demorado, leva aproximadamente 12 anos.

Nessa condição, o tecido do útero cresce fora do órgão, levando a cistos, sangramento e cicatrizes.

Os miomas são nódulos que se desenvolvem de células do músculo uterino, o que leva a tumores benignos.

Os cistos, são tumores que crescem dentro e ao redor do útero, podendo causar grandes sangramentos e muita dor nas mulheres.

Muitas mulheres podem desenvolver um mioma, mas nem todas apresentarão sintomas.

Tratamento da endometriose:

O tratamento da endometriose e de miomas uterinos envolve a alteração dos níveis hormonais do organismo.

Já existem alguns remédios  que podem ser usado para o tratamento.

Incluindo a leuprolide sendo que contraceptivos também são usados para esse fim.

Mas sabemos, que todo tratamento vêm com efeitos colaterais importantes, incluindo perda de densidade óssea e ondas de calor.

Essas doenças também podem ser tratadas com cirurgia, mas há esperança nos novos estudos em criar tratamentos menos invasivos e com menos efeitos colaterais.

O que está sendo feito para tratar a endometriose

Algumas empresas estão em busca de novas terapias para essas condições.

A Allergan está desenvolvendo a Esmya, uma droga para uso em miomas uterinos.

Este remédio funciona modulando a progesterona, um hormônio chave para o útero, é um tipo de remédio  chamado de “moduladora seletiva de receptor de progesterona.

Bill Meury, diretor comercial da Allergan, disse ao portal Business Insider que espera obter resultados que possam colocar o remédio para aprovação comercial em 2018.

O laboratório Bayer está testando a Vilaprisan, um remédio, que também funciona modulando os níveis de progesterona.

Como Esmya, é uma moduladora seletiva de receptor de progesterona, em julho a companhia iniciou um estudo de três fases para tratar miomas uterinos.

Os testes  clínico deverá demorar  aproximadamente, três anos.

A Myovant está estudando a Relugolix, uma droga que funciona suprimindo o estrogênio em níveis baixos.

E, em seguida reintroduzindo o suficiente para que ele não leve à perda de densidade óssea.

É um tipo de medicamento chamado de antagonista do receptor do hormônio liberador de gonadotrofina.

Os testes clínicos deverão terminar em 2019, mas um teste realizado no Japão já descobriu que a droga não é inferior à leuprolide que é um dos tratamentos já disponíveis para miomas uterinos.

A AbbAie, em parceria com a Neurocrine Biosciences, está trabalhando na Elagolix, um remédio que também funciona alterando os níveis hormonais.

Em mulheres com miomas uterinos e endometriose para reduzir a dor associada às condições.

Como a Relugolix, a Elagolix é antagonista do receptor do hormônio liberador de gonadotrofina.

Em setembro do ano passado, a AbbVie submeteu o medicamento para aprovação comercial nos EUA e aguarda resultados.

Futuro do tratamento da endometriose

Esses tratamentos, embora sejam capazes de tratar a endometriose e miomas uterinos com menos efeitos colaterais do que os atuais, não são ainda as melhores soluções.

Quando as pessoas perceberem a diferença que podemos fazer nas vidas das mulheres, outras [companhias] seguirão, espera Lynn Seely, CEO da Myovant.

Para chegarmos lá, mais pesquisas básicas sobre doenças relacionadas à saúde das mulheres precisam ser feitas.

Além dessas condições, existem muitas outras que precisam de mais atenção.

A Allergan também está buscando tratamentos para ajudar mulheres que sentem dor durante relações sexuais.

Enquanto a Myovant investe em tratamentos para tratar a infertilidades que estejam em estágios iniciais.

A empresa ainda  busca tratamentos, em outras áreas, relacionadas à saúde mental da mulher, como a depressão pós-parto, desesperadamente precisam de alguma inovação.

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