Esclerodermia: como diagnosticar.

Esclerodermia: Tudo o que você precisa saber

Esclerodermia é uma doença inflamatória que acomete o tecido conjuntivo. O termo “esclero” é referente a endurecimento, já o termo “dermia” é referente à pele, sendo assim, uma das principais características da esclerodermia é o endurecimento da pele.

 Esclerodermia não se sabe ao certo a causa da doença, sabe-se, no entanto, que ela está ligada a fatores autoimunes. A condição é mais frequente em mulheres do que em homens e pode ser dividida em esclerodermia sistêmica ou esclerodermia localizada.

Na esclerodermia sistêmica não é somente a pele humana que é afetada. Outros órgãos como os pulmões, os rins, o esôfago e até mesmo articulações e vasos sanguíneos podem ser acometidos. A esclerodermia localizada é mais frequente em crianças e as lesões tendem a surgir na epiderme e em tecidos mais abaixo. Além disto, ela pode ser

dividida em esclerodermia localizada morféa ou linear, ou seja, em manchas ou em faixas.

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Como se adquire

Não se sabe ao certo o que leva ao desenvolvimento desta inflamação crônica. A esclerodermia é considerada uma doença reumatológica, não hereditária e não contagiosa, apesar de serem relativamente comuns casos de pessoas da mesma família com a condição.Estudiosos acreditam que o surgimento da doença esteja relacionado a baixas temperaturas, estresse ou infecções por vírus ou bactérias. No entanto, são apenas hipóteses, sem confirmação.

Sintomas

A esclerodermia pode ser do tipo localizada ou sistêmica. Esta afeta não somente a pele como outros órgãos do corpo humano, enquanto aquela atinge basicamente a epiderme e camadas mais profundas.A esclerodermia sistêmica pode afetar os pulmões, os rins e o coração, por exemplo. Alguns dos sintomas possíveis da forma sistêmica são hipertensão, perturbações gástricas, tosse seca, falta de ar e perturbações cardiológicas.

Com relação à forma localizada da doença, na grande maioria das vezes os primeiros sinais são mãos e pés frios, dedos inchados, pálidos e até mesmo arroxados. É comum haver feridas nas pontinhas dos dedos e dor ao mexer as articulações.

Diante destes sintomas é fundamental buscar por ajuda médica. A esclerodermia pode adquirir contornos preocupantes quando não é devidamente tratada e controlada, portanto, não hesite em consultar um médico.

Diagnóstico

Os sintomas de ambos os tipos de esclerodermia são bastante parecidos aos de outras condições que acometem o tecido conjuntivo, desta forma, é importante realizar exames de forma cuidadosa e que a avaliação médica seja bem detalhada, para que se estabeleça um diagnóstico correto.

Fazer um levantamento do histórico do paciente pode ajudar muitas vezes, pois, apesar de não haver provas de que

haja uma carga genética envolvida na condição, acredita-se que exista alguma relação. É relativamente comum casos de pessoas na mesma família com esclerodermia, ainda mais se tiverem alguma doença autoimune.Para se chegar à real causa do problema é fundamental a realização de uma cuidadosa avaliação clínica. O exame de sangue é a mais importante etapa do diagnóstico, pois é possível detectar através do sangue anticorpos típicos da esclerodermia.

Como é feito o tratamento

Atualmente não existe uma cura para a doença O que se pode fazer é controlar e limitar a doença. No caso da doença localizada, por exemplo, existe uma série de medicamentos capazes de alterar a progressão da condição, sendo que deve se estabelecer um contínuo acompanhamento médico. A esclerodermia sistêmica também pode ser controlada, e merece ainda mais atenção.

Dependendo do tipo de esclerodermia e da localização da mesma ocorrem variações no tratamento. Os sintomas necessitam ser aliviados e a progressão evitada, de forma a controlar a situação. Na grande maioria das vezes anti-inflamatórios são indicados, assim como corticosteroides e imunodepressores.

Outras medidas fundamentais para que se tenha algum sucesso no tratamento é o uso tópico de produtos na pele e sessões de fisioterapia. É importante buscar por ajuda médica mesmo que não se tenha a cura definitiva para a esclerodermia, pois quando não tratada pode adquirir contornos preocupantes e provocar muitos incômodos ao paciente.

Como prevenir

Todas as pessoas que venham algum dia a notar qualquer espécie de alteração no corpo deve procurar imediatamente por ajuda médica. Além disto, para se manter protegido desta e de uma série de outras condições é fundamental realizar exames de rotina e consultar um médico periodicamente.

Apesar de ainda não estar comprovado, acredita-se que a esclerodermia possua alguma característica hereditária, desta forma, é indicado a todos que tenham um membro da família com a condição que procurem fazer uma avaliação completa. A grande maioria das doenças pode ser melhor tratada ou controlada quando previamente detectada.

Não existe uma cura para a doença, no entanto, a mesma pode ser controlada e os sintomas amenizados. Faça o tratamento com cuidado para evitar complicações futuras e mais transtornos. Somado a isto, todos os portadores da doença devem passar periodicamente por avaliação, a fim de controlar a evolução da doença e poder direcionar cada vez mais o tratamento no sentido adequado.

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