Plásticos: Cuidado! Podem ter substância perigosa

Plásticos contém Bisfenol A

Plásticos podem ser perigosos: Bisfenol A, ao que tudo indica, componente está ligado a sérios problemas de saúde.

O (BPA) novamente toma a frente dos olofótes. Ele é  principalmente usado na fabricação de mamadeiras, copos infantis e garrafas térmicas, devido a sua alta transparência e à resistência térmica e mecânica.

O Bisfenol A está fora de circulação no país para esses fins desde janeiro de 2012, após publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Saiba mais sobre os perigos dessa substância.

plásticos

Uso de Bisfenol A em mamadeiras

Conforme texto da Resolução RDC n. 41/2011, o composto de policarbonato está proibido de ser utilizado em mamadeiras no Brasil, devido a indícios científicos que ligam a substância ap problemas de saúde. Alguns deles diriam respeito a desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade e mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias, na próstata e em parâmetros visuais do esperma.

Em pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), comprovou-se que a próstata de uma espécie de roedores sofre diversos efeitos nocivos, quando exposta ao bisfenol A. Entre as principais consequências relatadas, houve alta taxa de proliferação celular, focos inflamatórios e crescimento hiperplásico.

Desde 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra preocupação sobre esse tema. Reuniões com especialistas de vários países foram realizadas para discutir o assunto. Essa apreensão se intensificou quando estudos feitos em humanos começaram a indicar outros malefícios. Até o veto da Anvisa, os testes estavam restritos aos roedores.

Bisfenol A e a obesidade infantil

Entre esses malefícios, poder estar a obesidade infantil. Um recente estudo da Escola de Medicina da New York University concluiu que crianças e adolescentes obesos apresentam maiores concentrações de Bisfenol A na urina. Segundo a endocrinologista Andressa Heimbecher, o composto pode estar ligado à multiplicação do tecido adiposo, o que poderia levar ao ganho de peso.

Ela explica que o policarbonato em questão é um disruptor endógeno, ou seja, imita um hormônio feminino que o corpo produz naturalmente, o estrógeno. Por isso, recomenda-se que se evite o uso de plásticos, substituindo-os por porcelana ou vidro.

“Sabemos que os utensílios plásticos que vêm com a marcação 3 ou 7 podem conter o Bisfenol A. Como o plástico pode ser reciclado, entretanto, há o risco de utensílios com outras marcações também conterem traços de BPA”, alerta.

Ele pode, ainda, ser liberado com o uso de detergentes muito abrasivos. Andressa recomenda o uso de sabão de coco, que agride menos o plástico.

No entanto, cabe ressaltar que o BPA não deve ser considerado o único responsável pelo ganho de peso na infância. Existem muitos fatores a serem considerados em conjunto, como, por exemplo, o fato de uma alimentação menos saudável, com enlatados e poucos vegetais, conter mais BPA.

Muitas vezes, as crianças que estão acima do peso podem estar ingerindo mais os alimentos industrializados. A obesidade infantil é um problema mundial. Segundo a OMS, se nada for feito, em 2025 serão mais de 75 milhões de jovens com sobre peso

Esta é uma matéria sobre cuidados com a saúde. procure sempre seu médico

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